26 de março de 2009

Geometria 6º ano

Há umas semanas atrás decidimos que terça feira de manhã seria só dedicada à Geometria, um momento dedicado à construção de formas, umas mais complexas que exigem o compasso, paciência e atenção e outras mais simples.
É verdade que começamos a sentir a necessidade de ma
is rigor a partir dos 11 ou 12 anos e esses momentos têm-nos dado alguma disciplina de uma maneira agradável.


A construção de triângulos foi o primeiro desafio a precisar do compasso, depois fizemos a flor construída com 7 círculos, a estrela de 6 pontas, no centro foi descoberto o hexágono, e neste momento, demos um descanso ao lápis e fizémos uma pausa para encontrar essas formas na natureza.

Bem...estas fotografias saíram mesmo mal ! Mas podem ser aumentadas para se conseguir ver alguma coisa.


Clonlara III

Ora aqui estamos nós mais uma vez, agora com mais informações, para responder aos muitos e-mails recebidos sobre o assunto.
Durante todo o tempo que estivemos em regime de Ensino Doméstico passámos por várias fases, umas mais tranquilas que outras, a cada passo novo uma sensação de conquista que rapidamente dava lugar a novas dúvidas e obstáculos a contornar.
A Clonlara trouxe tranquilidade absoluta...concentramo-nos apenas no nosso caminho e temos a liberdade de perseguir os interesses até esgotar o assunto.
O exame do 6º ano, que estaria no nosso futuro próximo, criou muito desconforto, não por ter que fazer as provas em si mas porque obrigava a seguir o currículo nacional e rever (mais uma vez) assuntos que deveriam ser orgânicos e aprendidos quando surge a necessidade e se estabelece uma ligação emocional e não empurrados e repetidos vezes sem conta.
É uma corrida constante e a cada exame fica um sentimento IMENSO de desperdicio de tempo e alívio pelo fim de todo o stress criado, mas nenhum conhecimento fica realmente consolidado.
A Clonlara dá-nos essa liberdade, de escolher, de perseguir os assuntos que nos interessam, é um processo de confiança.
Então vamos lá às questões:
- Como são feitos os trabalhos? Em inglês?
Devo dizer que esta era uma das minhas maiores dúvidas, como já disse é um processo de confiança absoluto que custa um pouco a encaixar porque estamos habituados a ter que provar constantemente o que fazemos, não é o caso...a nossa "advisor" trabalha realmente em parceria com as famílias, foi-nos pedido um "plano de acção", onde pudémos informá-la sobre o tipo de rotina (se a temos), assuntos que pretendemos estudar e interesses que fazem de nós quem somos. Depois fazemos a nossa vidinha normal, mas agora com uma parceira que nos vai dando um feedback, sem criticar ou querer controlar a nossa aprendizagem. O nosso retorno é dado através de "relatórios" mensais que têm funcionado como diário para nós, onde relatamos as nossas actividades e o que foi aprendido. Por isso a resposta à pergunta é...os trabalhos não são enviados e por enquanto podem ser realizados em qualquer língua.
Pelo que percebi o secundário exige controle de horas, um portefólio e conhecimento de inglês, assim como a história e geografia do E.U. isto porque o diploma de graduação é americano.
- Continuam em Ensino doméstico?
Fizemos uma transferência normal para uma escola no estrangeiro, o processo foi-nos entregue em mãos e fomos nós que o enviámos para a Clonlara. Para todos os efeitos eles estão matriculados numa escola particular.
- Quanto se paga?
Pagámos cerca de 600 dólares por criança, por ano. Dá 50 por mês, mais ou menos! Existe um plano de pagamento. Em Espanha é mais barato.

- E se quiserem voltar para o ensino normal?
A escola mantém os registos das crianças e transforma os progressos feitos em notas. A equivalência é só baseada no certificado de habilitações que é enviado com a transferência.
- Podemos fazer a matricula em qualquer altura?
O processo tem sempre de partir daqui e as transferências só podem ser realizadas até ao fim do segundo período.

Por enquanto não me lembro de mais questões que nos tenham pedido para responder...na verdade depois de estarmos em pleno funcionamento todo o processo é muito simples.

5 de março de 2009

Tabuada

Queremos muito partilhar, com quem ainda não conhece, esta formula mágica de aprender a tabuada. Infelizmente algumas das nossas fotografias ficaram impróprias para divulgar e por isso temos de recorrer mais uma vez a um vídeo do youtube.
Melisa de a little garden flower mostra como se desenham as tabuadas dos vários algarismos. O efeito é muito bonito, fácil de decorar, divertido de fazer, associa os números a figuras geométricas e torna-os visualmente mais atractivos.

Se construírem todas as figuras irão reparar que elas se repetem, por exemplo 1 e 9 formam a mesma imagem, assim como 2 e 8 etc. E aí...a magia acontece! O processo é tão visual que se torna quase impossível não fazer associações.
Não consigo de maneira nenhuma virar esta imagem...mas... mostra uma associação espontânea e natural (sem o dedo de nenhum adulto com mania que sabe tudo!)
O Relógio foi o nosso trabalho final, com a tabuada do 1 a 12, na diagonal e circular.

É uma ideia de Robin Sunne e podem encontrar todas as explicações aqui.

Ainda quente!



Olhem só o que nos saiu do forno desta vez!

Aqui fica a receita, da revista FamilyFun:

O artigo chama-se "bake a march lion and a lamb", porque Março entra como um leão, tempestuoso, cheio de vento e chuva e sai como um cordeiro, com tempo manso e encalorado.
O Leão e o Cordeiro ficam para a próxima, desta vez recebemos a visita de uma tartaruga (a primeira a ficar sem cabeça), uma cobra e um caracol.

Juntar 37 gr de fermento de padeiro com 1/4 de chávena de água morna, uma colher de chá de açucar e deixar fermentar por 5 mn.
Numa caçarola pequena derreter 3 colheres de sopa de manteiga à qual se junta 1 1/2 chávena de leite sem deixar aquecer muito. Juntar as duas misturas e adicionar: 2 colheres de chá de sal, 1/4 de chávena de açucar e 5 1/2 (a 6) chávenas de farinha. Depois de tudo bem misturado é a hora mais divertida ... Amassar! A massa fica a levedar durante 1h e meia a 2 h.
Nós gostamos de deixar levedar mais meia hora depois de formar os bichos, pincelamos com ovo e levamos ao forno pré aquecido a 200º C por mais ou menos meia hora.

28 de fevereiro de 2009

Fresco Secco

Eu sei que ultimamente não temos mostrado nada do que fazemos...e ainda não é desta!
No entanto deixo-vos com uma proposta que me parece muito interessante - este vídeo demonstra como se faz um Fresco, seco, desenhado a pastel.
Neste momento estamos a preparar um mergulho cultural na Grécia antiga (aceitam-se todo o tipo de sugestões), por isso brevemente havemos de mostrar os nossos frescos.

http://www.dickblick.com/lessonplans/pastel-fresco-secco/

Este site também tem aqui um pdf com toda a informação de vídeo, e todo o enquadramento histórico (acho eu...na verdade ainda não o li todo).
Buona fresco
para todos.

26 de fevereiro de 2009

Clonlara School II

Andámos às voltas durante alguns meses até percebermos que bastava fazer uma transferência normal para uma escola particular no estrangeiro...aliás por incrível que pareça ninguém sequer nos perguntou para onde.
As equivalências serão efectuadas quando (se) necessitarmos que regressem ao ensino português, baseadas apenas no certificado de habilitações da escola.
A escola é acreditada internacionalmente, mas pensem assim...se agora decidissem ir viver para os Estados Unidos, transferiam os vossos filhos para uma escola (neste caso particular), seria essa uma questão a ponderar?
Tenho muito prazer em responder a todas as perguntas que surgirem, este é um assunto que me agrada BASTANTE, e quem sabe um dia abrimos uma delegação da Clonlara em Portugal. Por enquanto estamos a estudar nos E. U., mas sem sair daqui, chiuu!

O Sitema de créditos da Clonlara permite gerir os interesses até à graduação (será o nosso 12º ano), cada crédito corresponde a 180 h de "trabalho", mas tudo é contabilizado: viagens, actividades extra, voluntariado etc., etc..

Escolas: Clonlara; oak meadow

20 de fevereiro de 2009

Clonlara School

Estamos a tratar do processo.
Se tudo correr bem, na próxima semana somos alunos da Clonlara!

17 de fevereiro de 2009

Do pinhal


Produto dos nossos passeios diários...

Tricot de dedos

Desculpem...o tema AINDA é a lã!
Pipoca com caramelo, chamemos-lhe assim, tornou-se uma tricotadora de dedos de mão cheia, tão rápida como o rapaz do vídeo (mais uma vez um recurso que usamos porque ficamos tão entretidos que nos esquecemos de tirar fotografias), foi necessário inventar um monte de projectos com cordão de lã: flores, pulseiras, cachecóis etc., etc...




Lã - fiar...

Este vídeo é a nossa fitinha no dedo para não nos esquecermos que para o ano que vem quando o tempo começar a esfriar queremos aprender a fiar a nossa lã já cardada (por puro esquecimento - não temos fotos desse processo) que nos deu horas de prazer e conversas à lareira, a lembrar alguns (poucos) serões na quinta dos avós.

Lã - malhar

Antes de irmos embora descobrimos que no Inverno é bom (mesmo muito bom) mexer na lã, de preferência à lareira. Há algo de mágico na lã, não sei se por ter feito parte de um animal tão sereno que tem como único objectivo pastar, se por ser tão orgânico, quente, fofo...
Como sempre existem pessoas que não se poupam a esforços para ajudar os outros (sim ainda existem desses...) e foi um desses espécimes raros, que nos arranjou um kilo de lã já lavada, mas ainda cheia de palhas, terra e pauzinhos. Mais uma vez recorremos à sabedoria das gerações anteriores para nos da
r umas luzes.
Parece que tínhamos de malhar na lã, dar-lhe com um pau! "Uau!" - parece que alguém tinha ficado MUITO interessado neste process
o!
E assim foi...a lã dentro de uma fronha e a fronha na esteira...e vá de levar pancada para largar as impurezas...

De volta...

Estamos de volta...à velha Europa!